segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Quem conta uma ópera?

Bem, já que todos os alunos da escola chegaram ao conceito de ópera na mesma semana, como havíamos planejado, era chegado o momento de conhecer a OBRA. Em muitas delas, escolhemos a coleção "Música clássica em cena", da FTD, com tradução de Heloísa Prieto.


Mas afinal, quem vai contar a história? Como eu adoro uma boa história, achava que deveria contar, afinal eu era a professora da turma. Lília achava que deveria ser uma missão para a Casa de leitura e foi aí que começou... A briga!!!! Cada um dava uma opinião diferente ...

No final, o bom senso venceu a questão! E não fica nem com um, nem com outro, mas com todos. Resolveu-se que os funcionários da escola participariam da leitura meio que dramatizada. Foi altamente interessante, pois convidamos diferentes pessoas: a zeladora, o professor de Educação Física, a faxineira, também a professora e a Bruna, além de outros funcionários. Para cada livro, pessoas completamente diferentes. Uma novidade que, penso eu, deveria virar uma rotina.

Finalmente, no grande dia, pra variar uma adivinha. Na caixa surpresa: "Turandot"!

Algumas preparações foram cuidadosamente planejadas:

1) Cada personagem seria apresentado com imagem e nome antes de lermos o livro para que os alunos compreendessem melhor a história,

2) Após as apresentações, apresentaríamos o "leitor" das falas daqueles personagens.
Cada leitor usaria algum "enfeite" para caracterizá-lo melhor

3) Também decidimos que a leitura seria realizada em duas partes para uma melhor assimilação, pois algumas histórias continham muitos personagens e tramas complexas, como em "A flauta mágica", ópera selecionada para a Educação Infantil.

4) Assim como no livro, cada história teria um narrador.



O livro

Conhecendo personagens e seus nomes

A leitura


Nossas expressões já mostram como tudo ocorreu! Os alunos acharam o máximo encontrar pessoas que eles veem na escola cumprindo um papel diferente fazendo uma leitura. As crianças nem piscavam. Demonstravam o tempo todo que estavam amando o que estava acontecendo. Nós, adultos, estávamos encarnando aqueles personagens do livro, da história tão esperada. 

Como tínhamos combinado, a leitura parou num certo momento de suspense da história. A tristeza foi geral, mas motivamos o grupo a aguardar o próximo capítulo. Assim, em sala de aula, poderíamos discutir e eles poderiam lançar suas hipóteses sobre o que viria pela frente! Foi uma experiência muito enriquecedora.



Ana Antunes



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