segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Mais novidades chinesas!









Um momento muito interessante do nosso dia é a “hora da adivinha”. Como já expliquei em outros momentos, a adivinha abre a porta da sala, a caixa surpresa ou permite que tenhamos uma atividade especial.  Noutro dia, a resposta certa permitiu uma “sessão de cinema”, para assistirem a Kung Fu Panda.

Percebo que os pais também estão envolvidos e gostam de ver as crianças lendo a adivinha na porta da sala e acertando as respostas. É uma interação muito interessante.

Além disso, os alunos sentem-se motivados em escrever as adivinhas em um caderno, cujo objetivo é a criação de uma coletânea. Observo que a atividade tem sido muito importante para a reflexão da ortografia. A regra acaba aparecendo de forma natural. E, em outras situações de escrita, surgem dificuldades já vistas e assim, podemos fazer relações, porque durante os momentos da escrita da coletânea, as crianças ficam muito atentas.








No início da semana, retomamos as informações sobre os pandas (começamos a ler sobre eles na semana anterior), de acordo com o texto informativo que lemos sobre a WWF. Eles lembraram de muitas coisas e ficaram impressionados com o fato desse animal estar em risco de extinção. Depois dessa retomada, lemos outro texto informativo, falando sobre os pandas especificamente: seu habitat, sua alimentação, reprodução e hábitos. Através das informações existentes  neste texto, os alunos conseguiram completar uma ficha para colocar na barriga do animal que construíram com isopor.




Retomamos as informações sobre a utilização de chás nas famílias, obtidas através das pesquisas enviadas para casa. Através dessas informações, elaboramos uma lista de plantas medicinais, tabelas e gráficos.



Durante a semana, os alunos pesquisaram nomes de jogos, pois tínhamos hipóteses de que “ópera” fosse o nome de um jogo. As crianças falaram o nome de muitos. Rafane e Maria Isabel já não acreditam mais nisso. Aliás, a turma inteira já acredita que ópera é música clássica. Todos pedem para falar sobre sua hipótese anterior e explicam como chegaram a novas conclusões. Esse movimento tem ocorrido na escola toda e já estamos planejando novos passos.

As hipóteses dos alunos foram colocadas também em sala de aula e isso permite que os alunos possam consultá-la e também facilita nosso diálogo. Ao conversarmos ou fazermos alguma atividade que descarte o pensamento de alguma criança, fazemos um X para marcar o que já foi refletido por todos.

A leitura da semana foi realizada em partes. O livro utilizado foi “A gatinha siamesa chinesa”, de Amy Tan, ilustrado por Gretchen Schields, da Editora Rocco.  Os alunos mostraram-se muito interessados com a história de “Ságoa da China”. No final, compreenderam uma grande lição de vida.

No final da semana, tivemos uma caixa surpresa. Maria Luiza acertou a adivinha: Duas janelas que se abrem e se fecham sozinhas?

Dentro da caixa, 7 peças geométricas. Maria Isabel disse que devia ser um jogo. Confirmei e disse que se tratava de um quebra-cabeças. Camily disse que deveria ser algum quebra-cabeças da China. Exploramos um pouco as figuras geométricas.

 Dentro da caixa também havia um informativo. Eles ficaram intrigados e foram dizendo que o texto deveria falar sobre o jogo e que deveríamos ler. Eram informações sobre o Tangram. No informativo também havia imagens de algumas coisas que poderíamos fazer com o Tangram. Entreguei peças para as duplas e fizemos um gato. No final do dia, receberam um Tangram e o mesmo informativo para lerem em casa com os pais. Voltaram contentes para casa!









Será que ópera é um tipo de pizza?

Para responder a essa pergunta, levei para a sala de aula três folders de diferentes pizzarias. Aqueles de entrega e que explicam os ingredientes de cada pizza.

 Lemos os nomes das pizzas de cada uma delas e percebemos que havia nomes comuns e nomes diferentes. Por exemplo: CALABRESA continha em todas, mas CATUMARÃO somente em uma delas.

Os alunos conseguiram compreender que há pizzas que são tradicionais e que outras são inventadas pelas próprias pizzarias, como À MODA DA CASA.

Observamos que, nas três estudadas, não havia nenhuma pizza chamada ópera, mas que isso não significa que não poderia ser criada. Assim, combinamos que, ao descobrirmos o que é ópera, criaremos uma pizza com esse nome e a faremos em sala de aula. Todos ficaram eufóricos!


 A mesma coisa aconteceu com Vitor, que disse que ópera deveria ser o nome de um cavalo. Ele pesquisou com seu pai que trabalha com cavalos e verificou que não conhecia nenhum cavalo com esse nome. Outro tratador de cavalos disse conhecer uma égua chamada “La Ópera”. Vimos que era a mesma situação da pizza, mas Vitor compreendeu que não era a ópera que estamos procurando.


Até a próxima!





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