Faça o download da folha aqui neste link: http://pt.slideshare.net/AnaLuciaAntunes/pintando-o-7
Para jogar, cada participante recebe uma folha como a que você baixará no link acima. Cada folha contém números de 2 a 12. (sem o 1 e o 7). Abaixo desses números, vários 7, para pintar. Utilizando dois dados, as crianças são solicitadas a cobrir os números de acordo com a soma. Caso a soma seja 7, pinta o sete. Caso pinte todos os setes, perde o jogo. Vence o jogador que cobrir primeiro todos os numerais.
Fiz
a leitura oral do texto instrucional e perguntei que tipo de texto era aquele.
Gabriel disse se tratar de um texto que explica como faz uma brincadeira. Fiz
algumas perguntas que comprovariam a compreensão do texto lido. Por exemplo,
quantos participantes? Uma criança responde de 3 a 4. Emanuel disse que ele não
poderia jogar porque tinha 6 anos. Perguntei se 3 ou 4 correspondia a idade e
Heloisa respondeu que não, “...é a quantidade de ‘gente’ que pode participar.
Organizei
apenas um trio para o jogo. A cada jogada ia explicando os movimentos dos
participantes. Uma criança fez a relação deste jogo com outro parecido que
havíamos jogado mais no início do ano. Percebi que as outras crianças já tinham
compreendido o jeito de jogar. Deixei o grupo jogando sozinho e comecei a
organizar novos trios e quartetos e logo todos estavam jogando.
O
barulho na sala foi normal para uma atividade desse tipo. As crianças já
possuem o hábito de jogar. Também temos nossos combinados. Jogos sempre são
empolgantes e é normal que falem um pouco mais alto. Jogos possibilitam a
aprendizagem de uma outra forma, mais natural e dinâmica.
Durante
o jogo eu caminho entre as mesas e observo a atuação dos participantes. Quando
percebo alguma criança com dificuldade, permaneço por um tempo maior e procuro
dar suporte para a criança. Nesse jogo, especificamente, nenhuma criança
demonstrou dificuldades em relação a forma de jogar.
Em
todos os grupos, observei que, ao lançarem os dados, contavam todas as bolinhas.
Isso me fez pensar em um tipo de intervenção que faça os alunos pensarem na
quantidade a partir da posição das próprias bolinhas. Depois, ao se mostrarem
mais seguros, trocarei um dos dados para numérico, de forma que eles possam
partir do numeral para a contagem das bolinhas, por exemplo, 3 + O O.
Até
que possa ser trocado os dois dados por numerais. Dessa forma será dada a
possibilidade aos alunos de saírem do campo concreto para tentarem fazer cálculos mentais.
No
final do jogo, todos fizeram seus registros através de desenhos. Através deles,
pode-se perceber que as crianças gostaram de participar. Fiz diversas perguntas
após a apresentação dos desenhos, como:
Foi
fácil jogar?
Todos
compreenderam as regras?
Esse
é um jogo de sorte ou de raciocínio?
Por
que não há o número 1 na cartela?
Quais
as possibilidades de lançamentos dos dados para que o número 10 seja riscado?
Registro do jogo |
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