domingo, 11 de janeiro de 2015

Pintando o 7


 Mais um jogo bem bacana do Pnaic.

Faça o download da folha aqui neste link: http://pt.slideshare.net/AnaLuciaAntunes/pintando-o-7


Para jogar, cada participante recebe uma folha  como a que você baixará no link acima. Cada folha contém números de 2 a 12. (sem o 1 e o 7). Abaixo desses números, vários 7, para pintar. Utilizando dois dados, as crianças são solicitadas a cobrir os números de acordo com a soma. Caso a soma seja 7, pinta o sete. Caso pinte todos os setes, perde o jogo. Vence o jogador que cobrir primeiro todos os numerais.

 



Fiz a leitura oral do texto instrucional e perguntei que tipo de texto era aquele. Gabriel disse se tratar de um texto que explica como faz uma brincadeira. Fiz algumas perguntas que comprovariam a compreensão do texto lido. Por exemplo, quantos participantes? Uma criança responde de 3 a 4. Emanuel disse que ele não poderia jogar porque tinha 6 anos. Perguntei se 3 ou 4 correspondia a idade e Heloisa respondeu que não, “...é a quantidade de ‘gente’ que pode participar.

Organizei apenas um trio para o jogo. A cada jogada ia explicando os movimentos dos participantes. Uma criança fez a relação deste jogo com outro parecido que havíamos jogado mais no início do ano. Percebi que as outras crianças já tinham compreendido o jeito de jogar. Deixei o grupo jogando sozinho e comecei a organizar novos trios e quartetos e logo todos estavam jogando.

O barulho na sala foi normal para uma atividade desse tipo. As crianças já possuem o hábito de jogar. Também temos nossos combinados. Jogos sempre são empolgantes e é normal que falem um pouco mais alto. Jogos possibilitam a aprendizagem de uma outra forma, mais natural e dinâmica.

Durante o jogo eu caminho entre as mesas e observo a atuação dos participantes. Quando percebo alguma criança com dificuldade, permaneço por um tempo maior e procuro dar suporte para a criança. Nesse jogo, especificamente, nenhuma criança demonstrou dificuldades em relação a forma de jogar.

Em todos os grupos, observei que, ao lançarem os dados, contavam todas as bolinhas. Isso me fez pensar em um tipo de intervenção que faça os alunos pensarem na quantidade a partir da posição das próprias bolinhas. Depois, ao se mostrarem mais seguros, trocarei um dos dados para numérico, de forma que eles possam partir do numeral para a contagem das bolinhas, por exemplo, 3 + O O.  

Até que possa ser trocado os dois dados por numerais. Dessa forma será dada a possibilidade aos alunos de saírem do campo concreto para tentarem fazer cálculos mentais.

No final do jogo, todos fizeram seus registros através de desenhos. Através deles, pode-se perceber que as crianças gostaram de participar. Fiz diversas perguntas após a apresentação dos desenhos, como:

Foi fácil jogar?
Todos compreenderam as regras?
Esse é um jogo de sorte ou de raciocínio?
Por que não há o número 1 na cartela?
Quais as possibilidades de lançamentos dos dados para que o número 10 seja riscado?


Registro do jogo





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