sábado, 4 de janeiro de 2014

Atualizando... Santos-Dumont e novas descobertas

O estudo sobre Santos-Dumont foi muito intenso para a grande maioria das crianças. Em muito se identificaram com as brincadeiras de infância e com o espírito de aventura de Alberto.

No segundo semestre, em agosto, fizemos nosso Festival de Pipas, cujo resultado já foi descrito aqui no blog.

Após concluirmos a leitura do livro Santos-Dumont, da coleção Crianças Famosas, escrito por Neide schilaro Santa rosa e Ângelo Bonito, lemos uma série de obras a respeito do inventor. O primeiro, pura poesia de Sylvia Orthof com ilustrações de Tato: “Sonhando Santos-Dumont”, da Editora salamandra:

Certas noites, diz o povo,
um beija-flor pequenino
sai de dentro de um ovo,
toma banho no chuveiro
lá da casa.
É arteiro:
Flor e asa.
Só que o tal passarinho
tem bigode e um chapéu,
depois de brincar na casa,
sai voando pelo céu.
A casa, a Encantada,
é mimosa, tão bonita!
Em noites enluaradas
ela ronca com um som
de motor de avião.
São os encantos da casa...
Sonhando Santos-Dumont!


O livro é quase um carinho no “menino de asas”.  Sylvia, Alberto... Moradores de Petrópolis, em algum momento de suas vidas... Petrópolis nossa cidade tão Imperial! Conversamos sobre nossa cidade e vimos que é composta por bairros diferentes. Onde cada um mora? Essa foi uma das perguntas disparadoras. As crianças foram dizendo onde moravam e através de suas respostas construímos um gráfico. 



Logo foi possível observar e interpretar as informações que ali estavam. Descobrimos que a maioria dos alunos do 1° ano vive no mesmo bairro onde estuda. Achamos interessante pensar mais sobre esse bairro, pois algumas crianças apenas estudavam nele, mas moravam em outros bairros diferentes. Começamos a listar coisas existentes no bairro e todas as crianças participaram, mesmo as que não moravam. A partir dessa lista, classificamos os seres vivos e os não vivos. O que era natural e o que foi construído pelo homem. Utilizei  estas listas para atividades de escrita e de leitura. Dessa forma os alunos poderiam refletir sobre o sistema de escrita a partir de dados que eles mesmos haviam fornecido.
Ao longo do tempo produzimos um painel sobre o Vale do Cuiabá, onde nossa escola está situada.



O que mais chamou atenção das crianças foram as casas! Aproveitei esse gancho para ler alguns livros sobre casas. Ahhh, e o que não falta são livros sobre casas.... Li as poesias de Roseana murray no livro Casas. A minha casa mais que predileta, a sonolenta, de Audrey Wood e Lar, de Alex Smith. Oportunidade para fazer diferenciação entre gêneros.




Vimos que as casas precisam ser identificadas através do seu endereço e o telefone também é importante para contatos mais urgentes. Cada criança pesquisou seu próprio endereço  e fizemos em sala de aula, uma lista com os telefones dos amigos. Percebemos a importância do número como forma de identificação. Pensamos em outras situações de identificação: veículos, telefones, estabelecimentos, placas, km, marcadores de energia, documentos pessoais, etc. Vimos que esses números, ao contrário do que pensavam antes, não servem para fazermos contas, servem como identificadores. Cada um desenhou sua família para colocar numa casa com endereço e telefone. Através dos estabelecimentos comerciais refletimos sobre os numerais para contarmos... sobre o nosso sistema monetário... adições e subtrações. Novas situações para raciocinar matematicamente!


Em breve, mais atualizações!
Ana






3 comentários:

  1. Viva, Aninha! Você sempre fazendo suas costuras altamente rizomáticas, singulares e alegres!
    Amo!
    Bjs,
    Lica

    ResponderExcluir
  2. Obrigada, querida Lica!
    Sua opinião será sempre motivo de inspiração e motivação para novos trabalhos.
    Beijos,
    Ana

    ResponderExcluir