domingo, 10 de março de 2013

Recebendo uma visita


      Uma visita inesperada apareceu na turma do primeiro ano no início do mês. Depois de algumas correspondências, a galinha ruiva veio fazer um bolo de fubá com as crianças.  Ela disse ao grupo que é muito importante seguir todos os passos da receita para que o bolo fique bem gostoso! A criançada ajudou a medir, contar e todos quiseram usar a batedeira. 






       
        Todas as crianças, lógico, me reconheceram, mas foi interessante como muitas entraram no mundo do faz-de-conta e começaram a perguntar onde a galinha morava, quantos pintinhos tinha, se poderiam ir até a granja para visitá-la! Foram momentos bem divertidos! Quando voltei para a sala de aula fizeram questão de contar tudo o que havia se passado em minha ausência! 
        Crianças adoram cozinhar! Cozinhar é uma arte e envolve muita matemática. Podemos usar e abusar desse recurso em sala de aula. Existem muitas receitas até que não precisam de fogão. Existem também vários livros, como Dona Benta para crianças, da Editora Globo,  A cozinha da Maria Farinha, de José de Castro, Poemas e comidinhas, de Roseana Murray, Fogãozinho- Culinária infantil em histórias, de Frei Betto e Maria Stella Libanio Christo, e tantos outros...
         Caso conheça algum, deixe um recadinho aqui e aumente nossas possibilidades!

6 comentários:

  1. Kkkkk!!! Aninha, você está ótima de galinha ruiva!
    Uma boa oportunidade para trabalhar as embalagens, trabalhar um gênero de texto em que o texto precisa ser bem objetivo, não dar muita margem a diferentes interpretações (senão corre o risco de solar o bolo, estragar a receita, né?), de discutir o sentido social desse gênero trazer uma lista no início... Pode também propor (de fato ou só como problema a resolver)dobrar a receita ou fazer só metade, para calcular as quantidades e pensar matematicamente... Enfim, muitas coisas... É legal também dar algumas receitas com os ingredientes separados das instruções para eles descobrirem o que vai com o que (mesmo sem ler eles podem comparar palavras das duas partes). E podem também preencher receitas lacunadas procurando as palavras faltantes em outras partes do texto. E lógico, cozinhar e se deliciar! Como esses meninos de Ana estão se deliciando!
    Beijos,
    Lica

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  2. É isso aí, Lica! É um gênero cheio de possibilidades!! E as crianças logo ficam interessadas, afinal, vão colocar a "mão na massa" e depois vão comer! Não dá pra trabalhar com receita sem fazer: perde a função social.
    Também podemos criar uma coletânea de textos a partir de pesquisas de receitas com os familiares.
    Adorei todas as suas dicas, principalmente a de dobrar a receita. Isso mostra que é totalmente viável o uso da multiplicação e da divisão em qualquer turma.
    E quem disse que sou eu? É a galinha ruiva!!! Rsrsrs
    Beijos,
    Ana

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  3. Que máximo ANA... Parabéns!! Seu trabalho desperta e inspira muita emoção e inovação.
    Se nós adultos ficamos surpresos e fascinados, imagine as crianças como são impactadas.
    Orgulho de ser sua companheira de trabalho.
    bjs,
    Micheline.

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  4. Obrigada, Micheline!
    As crianças ficaram surpresas mesmo! Faço de coração aberto e desejo que a criançada veja sentido no que aprende!
    Beijos, querida! E vamos ter mais um ano cheio de realizações com sua ajuda.
    Ana

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  5. Amei a ideia, mas fico pensando como tornar minhas aulas mais dinâmicas e atrativas com as turmas de 4º e 5º anos. Beijos e até a próxima!

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  6. Marcela,
    Penso que tudo parte dos gêneros textuais escolhidos. Provavelmente seus alunos não se encantem com uma ideia como essa (ver a professora com uma peruca, receber cartas de uma galinha), mas duvido que não gostem de cozinhar, por exemplo. Veja a mensagem da Lica aí nos comentários, quantas possibilidades. Fazer um mercado, trabalhar com quantidades, ortografia, conhecer a origem de determinados alimentos, ir ao mercado para pesquisa de preços, resolver problemas a partir de questões reais pesquisadas, comparar preços em mercados diferentes para comentar em casa... Olha, se pensar bem, dá pra gerar motivação neles e é disso que a escola está carente, não acha?
    Beijos,
    Ana

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