segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Girassóis

Na semana, lemos o livro “O pote vazio”, de Demi, da Editora Martins Fontes.
__ E lá vem história chinesa, hein, gente?! Afirma Camily

Para quem não conhece, o livro conta  a história de um menino chinês chamado Ping, que adorava e cultivava muitas flores.

Para herdar o trono do Imperador, este resolve distribuir sementes a todas as crianças do reino e diz: “Quem provar  que fez o melhor possível dentro de um ano, será meu sucessor!”

Ping não consegue cultivar nada com aquela semente. As outras crianças chegam com lindos vasos de flores. Ping ficou envergonhado com seu trabalho, mas ao vir seu vaso, o rei se enche de alegria e encontra seu real sucessor, pois todas as sementes entregues às crianças estavam queimadas, portanto, somente Ping era verdadeiro.

Até o final da leitura, todos achavam que Ping ia conseguir fazer a germinação da planta, mas no final, viram que essa história é uma lição de vida. Conseguiram compreender que a verdade vem acima de tudo. Todos quiseram desenhar alguma parte da história.






Depois, os alunos leram um texto informativo que afirma que o girassol é um símbolo chinês de amizade e camaradagem. A semente sempre serviu de alimento para o povo, inclusive nos tempos mais difíceis.





Eles ainda conheceram a obra de “Ai Weiwei”, artista chinês, que junto a um grupo de artesãos, criaram, em porcelana, milhares de sementes de girassol para uma exposição em Londres.





No Canto de São Francisco, as crianças plantaram sementes de girassóis para observarem o crescimento da planta.  


Lília, coordenadora da escola, presenteou a turma com sementes de girassol para que experimentassem. Todos acharam que o gosto é bem parecido com o amendoim.



Na aula de artes, com a professora Talita, os alunos estão conhecendo um pouco da obra de Vincent Van Gogh. Lá, eles ouviram a história do livro "Érica e os girassóis", de James Mayhew, da Editora Moderna. Ainda fizeram releituras dos quadros.








Em breve, mais novidades!
Ana Antunes


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Diferentes estratégias

Durante a semana, trabalhamos com situações-problema, cujo tema foi o chá. Eram dois: um do campo aditivo e outro multiplicativo.

As crianças já sabem que precisarão colocar suas estratégias no papel. Já sabem que terão que pensar numa forma para resolver o problema. Antes, os alunos ficavam um pouco perdidos, pois não sabiam como começar. Eu resolvi investir na divulgação e exploração das diferentes estratégias de resolução. Como é que cada um conseguiu alcançar a resposta. No início, é difícil sim, mas com o passar do tempo, cada um compreende que tem um jeito de resolver. E eles sabem que esses jeitos serão compartilhados no grupo. Então, criar soluções diferentes, virou uma motivação.

Primeiro problema:

Numa caixa de chá há 10 saches. Quantos saches há em 5 caixas?

utilizando recurso pictórico e contando de 10 em 10

Utilizando recurso pictórico e contando de 1 em 1

contando de 10 em 10 e utilizando simbologia matemática

 No final,  questionei qual a melhor forma de realizar o problema. Todas as crianças disseram que contando de 10 em 10 era melhor. Eles explicaram que contando de 10 em 10, a possibilidade de erro é muito menor. De 1 em 1, há uma grande possibilidade de errarem na contagem.

Segundo problema:

A professora Ana comprou uma caixa de chá de erva doce com 15 saches. Ela já usou 7 saches. Quantos sobraram?

utilizando recurso pictórico

utilizando simbologia matemática

recurso pictórico e matemático

Esse último caso foi bem interessante. Quando observei a estratégia, não compreendi os palitos desenhados. Resolvi questionar a aluna como havia pensado para realizar o problema. Ela me disse que na mão só tinha 10 dedos, então resolveu colocar 5 palitos para formar os 15. Depois, tirou sete dedos, sobrou 3 e somou com os 5 palitos, totalizando 8. Que maravilha foi ouvir isso!


Ah! O mais interessante: ninguém pergunta se é de mais ou de menos! Isso porque o jeito de resolução é livre. O que vale aqui é o raciocínio! E como se tem raciocínio diferente. É importante permitir!!!

No Caderno de Apresentação de Matemática. há um texto chamado "A criança e a Matemática escolar", de Carlos Roberto Vianna e Emerson Rolkouski, que fala bastante dessa possibilidade de respeitar as formas de pensar das crianças. Vale a pena ler e mais: vale a pena tentar!

Ana Antunes