VACA AMARELA
FEZ XIXI NA GAMELA
CABRITO MEXEU, MEXEU
QUEM RIR PRIMEIRO
BEBEU O XIXI DELA
Na semana que passou, continuamos a trabalhar com o
texto Vaca Amarela, de Sérgio Capparelli. As crianças estão gostando muito e é
sempre muito divertido para todos nós.
Em nossa escola, no Vale do Cuiabá, temos um
jardineiro, o Silvio. Todos nós sabemos, inclusive as crianças, que ele é muito
prestativo: tudo o que a gente pede ele dá um jeitinho de conseguir. Sendo
assim, falei para as crianças, como estamos na zona rural, que eu havia pedido
ao Silvio para conseguir um pouco de xixi de vaca, mas que, provavelmente,
seria muito difícil de conseguir. Todas as
crianças riram e fizeram vários comentários.
Como já havíamos trabalhado com a primeira parte do texto, a
segunda já estava bem mais fácil para ler, adequando o falado ao escrito. Fizemos uma primeira leitura para
lembrar o texto anterior e verificar o que mudou. Assim, onde era COCÔ, passou
a ser XIXI, PANELA virou GAMELA, FALAR passou a ser RIR e COMEU virou BEBEU. Novas oportunidades para trabalhar o mesmo
texto com variações. Certamente quando
chegarmos à última parte eles terão elementos suficientes para escrever o texto
sozinhos!
Pensamos e refletimos sobre as variações: onde apareceram as novas palavras, quais as substituíram, e o que permaneceu igual. Isso é bom para que verifiquem a permanência
da escrita: VACA será sempre escrita da mesma forma. Outras questões também foram repensadas: a duplicação
das sílabas em cocô e xixi. Mudança apenas de algumas letras para formar
palavras diferentes: panela, gamela.
Como foi uma vantagem transgredir a regra na primeira
fase, afinal o cocô era de chocolate, muitas crianças quiseram rir. Todo mundo
achava graça e ria bastante! O que seria o xixi da vaca?
Após várias rodadas da brincadeira, identificamos a
primeira risonha! Monique, minha auxiliar (Que chique!), foi buscar o xixi da
vaca, mas pediu ao Silvio que o levasse. Foi ótimo, pois deu mais veracidade a nossa brincadeira. Quando as crianças o viram foi um verdadeiro “Deus nos acuda!”
Lunanda, a risonha, não queria mais experimentar o xixi, mas todos achavam que ela deveria, pois foi a primeira a rir. Ela resolveu experimentar: “Bom!” Todas as outras crianças, mesmo sem saber o que era, queriam beber... Até que o segredo foi revelado: Guaraná natural... Hum, delícia!
Pintando palavras significativas no texto:
Ordenando os versos e lendo: