quinta-feira, 28 de março de 2013

kit Cambaxirra

Este post é para quem gosta de uma história acumulativa! Se não conhece, acredite, vale a pena!!


No ano passado trabalhei com esse gênero com os alunos do primeiro ano. Eles gostaram muito, pois a interação da criança com o texto é imediata! Certamente vale para as outras turmas também! Aproveitando a motivação da criançada criamos um material bem bonito de se ver e gostoso de se usar. 

Lembrando que, por si só, a leitura das histórias já cumprem seu papel social: o próprio deleite dos leitores de fato ou dos ouvintes. Entretanto, é possível, através delas, planejar  situações de aprendizagem bem significativas.








Leia o registro do trabalho em:
http://www.slideshare.net/AnaLuciaAntunes/histrias-acumulativas-registro

Veja mais fotos do material:
https://plus.google.com/photos/108078716655206599526/albums/5802591899773548625?banner=pwa

Conheça tudo sobre esse gênero no blog da Lica:
http://www.oficinasdealfabetizacao.blogspot.com.br/2012/11/historias-cumulativas-e-leitura.html

domingo, 24 de março de 2013

Quem procura... Matemática acha!



 Coelho, sai da toca!

No pátio, desenhem círculos, que serão as tocas.
Cada aluno deverá ficar dentro de uma toca, menos um aluno, que será o pegador. Ele fica no meio das tocas.
Quando a professora disser “Coelho, sai da toca!” todos devem trocar de toca.
O pegador tenta pegar uma toca para ele mesmo. Se ele conseguir, o aluno sem toca passará a ser o pegador.
Ganha a brincadeira quem for o pegador menos vezes.


A leitura, em sala de aula, de textos instrucionais é importante, pois necessita por parte do leitor,  atenção para executar uma tarefa. Nem sempre nossos alunos demonstram essa habilidade facilmente. É no dia a dia que ela se desenvolve através de atividades que necessitam diretamente dessa capacidade.





Dia desses, brincamos de Coelho, sai da toca! Primeiramente, lemos algumas vezes as instruções da brincadeira para que todos pudessem compreender o jogo. Após, fomos ao pátio e começamos a resgatar oralmente o que deveria ser feito. Foi interessante como todos participaram com bastante interação e alegria.





Ao terminar o jogo, as crianças fizeram registros:




Outra coisa bem legal que fizemos foi buscar uma relação entre a brincadeira e um quadro de Kandinsky (Alguns Círculos). Eles observaram que em ambos os casos havia a presença de círculos. A Matemática estava presente na Arte e na brincadeira. Dessa forma, refletimos: Onde mais a Matemática pode estar escondida? A partir desta questão “problema” temos algo para solucionar. Foi daí que surgiu o Projeto: Quem procura... Matemática acha!
Finalmente achamos nossa questão problema, pois ela é o fio condutor do trabalho com Projetos, como diz Hernández:

“Saber encontrar esse problema é possivelmente uma das tarefas mais complexas e que requer maior flexibilidade no momento de trabalhar com Projetos, pois reclama não só termos claros os fundamentos da teoria que os sustenta (globalização, aprendizagem significativa, avaliação formativa, interpretação das interações na sala de aula, caráter aberto do planejamento), mas também possuir um certo hábito de refletir sobre a prática e muito especialmente saber que o Projeto é, em última instância, uma desculpa para que o aluno realize sua própria aprendizagem.”

Um projeto parte sempre de um problema. Se não há problema, por que pesquisá-lo?
A partir de então, cada criança lançou sua hipótese de onde estaria escondida a Matemática:
No calendário, na casa, na escola, na internet, nas máquinas, nos jogos, nos objetos, no céu, na borboleta, no nosso pensamento, na música, nos livros, nas atividades, no elevador, na natureza...

Cada hipótese dessas será explorada. Lógico que há Matemática em tudo isso, mas a intenção é ir além... Buscar a sistematização de alguns outros conteúdos “escondidos”!

Andre, por exemplo, ao falar da presença da Matemática na borboleta, quis dizer que viu uma borboleta que tinha o numeral 88 nas asas. Mas, ao explorarmos mais essa hipótese poderemos encontrar, quem sabe, a simetria, logo, uma  Matemática escondida!

A ideia inicial é essa! A aventura está apenas começando!



Alguns Círculos   Kandinsky

Estamos "de olho"!





Bibliografia:
HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat A organização do currículo por projetos de trabalho. Tradução de Jussara Haubert Rodrigues. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.


domingo, 10 de março de 2013

Recebendo uma visita


      Uma visita inesperada apareceu na turma do primeiro ano no início do mês. Depois de algumas correspondências, a galinha ruiva veio fazer um bolo de fubá com as crianças.  Ela disse ao grupo que é muito importante seguir todos os passos da receita para que o bolo fique bem gostoso! A criançada ajudou a medir, contar e todos quiseram usar a batedeira. 






       
        Todas as crianças, lógico, me reconheceram, mas foi interessante como muitas entraram no mundo do faz-de-conta e começaram a perguntar onde a galinha morava, quantos pintinhos tinha, se poderiam ir até a granja para visitá-la! Foram momentos bem divertidos! Quando voltei para a sala de aula fizeram questão de contar tudo o que havia se passado em minha ausência! 
        Crianças adoram cozinhar! Cozinhar é uma arte e envolve muita matemática. Podemos usar e abusar desse recurso em sala de aula. Existem muitas receitas até que não precisam de fogão. Existem também vários livros, como Dona Benta para crianças, da Editora Globo,  A cozinha da Maria Farinha, de José de Castro, Poemas e comidinhas, de Roseana Murray, Fogãozinho- Culinária infantil em histórias, de Frei Betto e Maria Stella Libanio Christo, e tantos outros...
         Caso conheça algum, deixe um recadinho aqui e aumente nossas possibilidades!

sábado, 9 de março de 2013

Usando textos informativos


          Eu sempre adorei trabalhar com textos informativos com minhas turmas. Mesmo com turmas iniciais, de primeiro ano! Isso é importante, pois demonstramos a eles o comportamento leitor, como ler da esquerda para a direita, as entonações, as pausas que dão sentido, a leitura fluente e a própria leitura interpretativa. De vez em quando, eu peço que acompanhem com o dedo. É interessante observá-los! Alguns param quando você dá uma pausa, outros mais avançados tentam procurar a palavra que está dizendo. Isso já faz parte do processo de aprendizagem da leitura. Já lhes é permitido “ler” o texto.
            De tantas leituras de textos informativos os alunos compreendem as características do gênero e passam a criá-los. No início, nós professores, somos escribas. Criamos textos coletivos, onde todos contribuem oralmente, com ideias.
            Ao longo do processo, os alunos podem criar seus próprios textos gerando material riquíssimo para revisão textual. Todos contribuem, todos aprendem.
            O texto abaixo foi retirado de uma apostila antiga, que não cita a fonte do mesmo. Instiguei a criançada a pensar sobre como a pipoca estoura... Depois de algumas hipóteses, lemos o texto e fizemos novas descobertas.
            Um aluno disse: “Ah, por isso que faz barulho! É a bolha de ar estourando!”

VOCÊ SABE POR QUE O MILHO PARA PIPOCA ESTOURA?

          O MILHO PARA PIPOCA, ALÉM DE SER BEM DURO, GUARDA DENTRO DELE PEQUENAS BOLHAS DE AR.
          QUANDO O MILHO ESQUENTA, ESTE AR SE EXPANDE, PRESSIONANDO FORTEMENTE AS PAREDES RESISTENTES DAS PEQUENAS BOLHAS, ATÉ ELAS SE ROMPEREM, TRANSFORMANDO-SE EM DELICIOSAS PIPOCAS BRANQUINHAS, LEVES E MACIAS.



* Descobri que a autoria do texto é da Ciência Hoje das Crianças.